segunda-feira, 25 de abril de 2016

"...NEM EFEMINADOS, NEM SODOMITAS..."

Qual o significado real das palavras efeminado e sodomita ?

O objetivo desse texto não é condenar ou acusar os praticantes de tais atos, (e nem omitir que há inúmeras práticas pecaminosas além dessas mencionadas no texto, ou seja, pecado não se resume apenas a esses atos), mas sim esclarecer o real significado das palavras efeminado e sodomita, e apontar que a solução não só para esses pecados, e sim para todas as práticas pecaminosas, está única e exclusivamente em Jesus Cristo, o filho unigênito de Deus, que derramou o seu sangue para remissão dos nossos pecados.

As palavras efeminado e sodomita apresentadas no texto de 1 Co. 6.9 são uma expressa condenação do Senhor sobre duas formas diferentes de praticar o mesmo pecado.

A PRIMEIRA se traduz corriqueiramente por Efeminado. ‘Malakos’, do grego mole, macio, suave e efeminado, era usada para se referir aos homens que eram passivos nas relações sexuais com outros homens. A idéia de suave, mole e etc, era pelo fato de esses homens terem a atitude usual da mulher na relação sexual com outros homens. Nos nossos dias a melhor tradução para esse termo seria “homossexuais passivos”, esses não herdarão o reino dos céus.

A SEGUNDA se traduz por sodomita. ‘Arsevókoitês’, do grego sodomita, pederasta, homossexual. Esse termo é a junção de duas outras palavras gregas: ‘Arse’, que quer dizer macho; e, ‘koitê’, que quer dizer leito nupcial, relação sexual, coito. Seria aquele que faz sexo com outro homem, ou ainda, aquele que é ativo na relação homossexual. Em outras palavras é o “homossexual ativo”, esses, também, não herdarão o reino dos céus.
Isso significa, que tanto aquele que é ATIVO quanto o que é PASSIVO estão pecando e sendo, assim, indignos do reino dos céus.

Deus em Cristo Jesus tem a solução para os(as)praticantes desses atos pecaminosos.  Tão somente é necessário que quem pratica esses pecados, reconheçam o seu erro, se arrependam e aceitem a Cristo como Salvador.
Sabemos que todos os pecados mencionados na palavra de Deus, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, tem perdão, pois Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, e o sacrifício que Jesus fez por nós, fez com que Deus nos aceite como filhos, quando nós reconhecemos que somos pecadores e cremos no sacrifício de Jesus por nós.

Fonte:  exegesedonovotestamentoblogspot.com

Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia

sábado, 9 de abril de 2016

TUDO POR JESUS, NADA SE FAZ SEM ELE, E SÓ ELE É O SENHOR

Segundo um site católico romano, defendendo Maria, como nossa mediadora, sob o título: Tudo por Jesus, nada sem Maria, texto esse publicado pela Editora Cléofas, encontramos o seguinte comentário : 
Nas bodas de Caná, Ela fez com que Jesus “antecipasse a Sua hora” (Jo 2,1-11). E Jesus, “porque Ela pediu”, transformou 600 litros de água em vinho especial.
Entre muitas outras coisas, o milagre das bodas mostra que Jesus “nada” nega a Sua Mãe, tal é a gratidão que Ele tem a Ela, pelo seu “Sim” integral, que fez dela a Sua Mãe.
Essa é a razão pela qual Jesus não nega nada a Maria; porque quer honrá-la de todas as maneiras possíveis, e ser-lhe grato, ensinam grandes santos.
Por isso, tornou-se célebre na Igreja a sentença: “Pede à Mãe, que o Filho atende.”
Sabemos da grande importância que Maria teve na história do cristianismo, importâncial tal, que nenhum cristão em sã consciência jamais negará.
Ela foi a escolhida por Deus para que no seu ventre fosse gerado o Filho de Deus, isso dá-nos à entender que estamos tratanto de uma mulher muito especial, provavelmente uma verdadeira israelita, que entendemos que cumpria o seu papel de serva de Deus, pois fora criada nos moldes da lei mosaica, lei essa que certamente ela foi fiel, ao ponto de ter sido à escolhida para ser a mãe do Salvador, e mesmo sendo fiel ao seu Deus, ela pronunciou as seguintes palavras ; a minha engradece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus, O MEU SALVADOR, ou seja, a própria Maria reconheceu Deus como seu salvador. É inegável que Maria era temente e fiel à Deus, porém, nos evangelhos encontramos um fato que não condiz com o dito : Jesus não nega nada a Maria, isso não foi e nem é uma realidade, pois em uma certa feita segundo os evangelhos, Maria, e os irmãos de Jesus queriam falar com Ele, e como resposta Jesus disse :  quem é minha mãe ? quem são meus irmãos ?...(Mt 12. 46 - 50; Mc 3. 31 - 35; Lc 8. 19 - 21).  Percebe-se por esses textos bíblicos, que não houve atendimento ao pedido de Maria, e isso é um fato bíblico que encontramos nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e Lucas, texto que contraria a ideia de que Jesus não nega nada à sua mãe,  Maria.  
Também não há menção nas escrituras sagradas ao ensinamento de se pedir á mãe que o Filho atende.  Jesus deixou claro que tudo que pedirmos, no nome dele, crendo receberemos (Jo 14. 13,14; 1 Jo 5. 14 e 15).  Nessas passagens Jesus e o Apóstolo João não mencionaram que o pedido deve ser feito à mãe.   O Apóstolo João e nem um outro apóstolo mencionaram a ação conjunta da mãe com o Filho, muito menos Jesus empregou o pronome nós.  no sentido da sua mãe ter a mesma função do Filho.  No epsódio das bodas de Cana, o evangelista João diz que os discípulos creram nele (Jo 2. 11), e não neles.  Na tradução católica da Bíblia Ave Maria, Jesus pergunta à Maria se o caso competia aos dois, e que hora dele ainda não havia chegado, e a própria mãe disse aos serventes que fizessem tudo o que Ele dissesse (Jo 2. 1 - 5).  Segundo o comentário na Bíblia da tradução da CNBB, a pergunta de Jesus à Maria é uma forma semítica para expressar deliberação, distanciamento, etc.
O mesmo texto citado pela Editora Cléofas, diz que Maria é advogada nossa, mas o Apóstolo João, o discípulo que Jesus disse :  Eis aí a tua mãe, não menciona Maria como nossa advogada, e sim o Filho de Maria, Jesus Cristo (1 Jo 2. 1).  Um homem e servo do Senhor, tão próximo de Maria, não nos ensinou o que o autor do texto ensina.
Estamos refletindo a respeito de um texto que, possivelmente a preocupação do autor é afirmar o dogma da Imaculada Conceição, ensinando algo que Jesus e os Apóstolos nunca ensinaram, pois não há menção alguma dessas ideias no ensino neotestamentário, e sim interpretações equivocadas e forçadas para se defender um dogma, dogma esse que também não é aceito por outro grupo católico, ou seja,  não é aceito pelos Católicos Ortodoxos, embora esses creem a respeito de Maria do mesmo modo que a igreja romana, porém o dogma da Imaculada Conceição não é um dogma aceito por toda a cristandade.
Sejamos obedientes à Palavra de Deus, e nunca troquemos o que nos foi revelado pelo Espírito Santo aos Apóstolos, por ideologias humanas, mesmo que sejam agradáveis aos nossos olhos.

Fonte :  Bíblia Sagrada, Edição Revista e Corrigida traduzida por João Ferreira de Almeida
Bíblia Sagrada tradução da CNBB
Bíblia Sagrada Ave Maria
Editora Cléofas
Texto comentado por Edilberto Pereira, Bacharel em Teologia.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

DIVERGÊNCIAS NO MUNDO CRISTÃO

Quando estudamos à respeito do cristianismo somos impelidos a abordar sobre os grupos cristãos mais antigos que se têm registro.
Embora o cristianismo seja o maior grupo "religioso" em números, é inegável que existe várias vertentes, ou seja, os grupos cristãos não concordam entre sí em vários pontos doutrinários, por isso podemos dizer que há várias vertentes, ou seja várias linhas de pensamentos, mas todas as denominações cristãs creem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, e que Ele morreu pelos nossos pecados, e que Ele é o Autor da salvação de toda a humanidade.
Os grupos mais numerosos são o catolicismo romano, o protestantismo, e o catolicismo ortodoxo, e também existe os Católicos Coptas no Egito, e um pequeno grupo de nestorianos.
O catolicismo é o mais influente grupo cristão  no Ocidente, e também é o que detém o  maior número de membros, seguidos pelo protestantismo e ortodoxos, que é o maior grupo no Oriente.
A separação entre a Igreja do Ocidente, e do Oriente, se deu oficialmente em 1054, porém as divergências entre o Ocidente e o Oriente são bem mais antigas.
Romanos e Ortodoxos, se separaram por questões culturais e também teológicas, e segundo os Ortodoxos,  são o grupo que ainda guardam tudo o que foi decidido nos Concílios, sem nada mudarem.
Um dos motivos pela discordância entre a Igreja do Ocidente e do Oriente, é devido a não aceitação da infabilidade papal, por parte dos Ortodoxos.  Ortodoxos não acreditam, como os romanos, à respeito da primazia papal, que segundo os romanos essa ideia vem de que Pedro foi o primeiro papa, e que ele é a pedra que Jesus disse no evangelho de Mateus.  Já os Ortodoxos, assim como os adeptos do protestantismo acreditam que a pedra proferida no texto citado refere-se ao próprio Jesus Cristo, esse é um dos pontos principais da divergência entre a igreja romana e a do Oriente.  Primazia papal e infabilidade papal, esses dois pontos podem ser motivos mais fortes para  que não haja um consenso comum entre o Ocidente e Oriente, pois qual dos lados assumirão que estão errados ?  Penso que seria preciso muita humildade por parte de um dos lados para voltarem atrás dos pensamentos que nutrem há muito tempo.
Há outros pontos divergentes como a questão da Filioque, (enquanto o romanismo acredita que o Espírito Santo procede tanto do Pai quanto do Filho, a igreja do Oriente acredita que o Espírito Santo procede somente do Pai, com a intercessão do Filho), segundo os Ortodoxos, o protestantismo segue a ideia romana sobre esse assunto.
Outros pontos divergentes entre a igreja do Ocidente e a do Oriente, estão na pratica do batismo, (romanos batizam crianças por aspersão, enquanto ortodoxos batizam por imersão), diferença em se celebrar a Eucaristia, (o catolicismo romano somente serve a hóstia para os fiéis, e os ortodoxos o pão e o vinho), visão diferente à respeito de Maria, o purgatório não é aceito no Oriente, como também não é aceito pelo protestantismo.  Há outras questões que separam o Ocidente do Oriente, porém penso ser esses os mais relevantes.
Embora atualmente esteja havendo pactos entre romanos e ortodoxos, não há como se ter certeza se haverá uma unificação entre as duas igrejas, devido ao fato que um dos lados terão que ceder, ou seja, terão que reconhecer o erro, e passar a terem um só pensamento, e isso não parece estar perto de acontecer.
Em meio as divergências ocorrentes entre os grupos cristãos, existe também o parecer do grupo conhecido como anabatista, que no passado foi perseguido pelas igrejas consideradas oficiais, porém segundo os defensores anabatistas, são eles os reais cristãos, os verdadeiros seguidores de Cristo, e segundo o grupo, a primeira divisão na igreja se deu no ano de 225 d.C., onde houve a exclusão da igreja de Roma, Antioquia, e outras, que segundo a visão anabatista começavam a ensinar a respeito de assuntos anti-bíblicos, como por exemplo a salvação pelo batismo e o monarquismo dos bispos, fatos esses que não foram aceitos pelas igrejas "fiéis".  A partir desses atos, as igrejas que foram contra as ideias da igreja romana, e das demais que concondavam com Roma, quando passavam a congregar nas igrejas contrárias as ideias romanas, passaram a ser rebatizados, e com isso ficaram conhecidos como anabatistas (rebatismo). Em 313 com Constantino ter dado liberdade de culto aos cristãos, as igrejas que foram excluídas se uniram com o Estado, e com isso foram privilegiadas.  O cristianismo passou a ser a religião do Estado, e esse grupo, ou seja, os anabatistas passaram  a ser perseguidos como heréticos por não concordarem com a união da Igreja com o Estado.
Atualmente há uma grande liberdade religiosa, exceto em alguns países árabes, e asiáticos, mas as divergências ainda continuam, porém, principalmente no Ocidente as perseguições aos grupos que não eram considerados oficiais, gozam de uma boa liberdade, conseguindo assim exercerem os seus ofícios religiosos.
A igreja de Roma continua sendo a mais influente no Ocidente, porém o protestantismo tem crescido bastante, principalmente os grupos pentecostais, que em alguns pontos se divergem das igrejas históricas, ou seja, as igrejas que sairam da igreja de Roma, com a reforma de Martinho Lutero em 1517, que em alguns pontos se deu pelos mesmos motivos  do cisma de 1054 entre a igreja Ocidental e Oriental, e as igrejas do Oriente continuam vivas no cenário religioso, e com a globalização, está havendo um maior conhecimento a respeito principalmente da igreja Ortodoxa, no mundo Ocidental.


Fonte :  Texto redigido por Edilberto Pereira -  Bacharel em Teologia.
Site Palavra Prudente
Ecclesia - Igreja Ortodoxa